Sistema Esquelético

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O esqueleto humano

 

 

Esqueleto.
Fonte: https://giphy.com/gifs/tim-kaine-o7mLSkGYCu9Pi

Os 206 ossos individuais, em um esqueleto adulto, estão disponíveis em uma variedade de formatos e tamanhos. Eles variam em tamanho, desde os pequenos ossos da orelha, no crânio, até o fêmur, com aproximadamente 61 cm de comprimento em um adulto. Os diversos formatos dos ossos são projetados para executar funções específicas.

Os ossos do esqueleto adulto são agrupados em duas divisões principais: 

  • esqueleto axial (80 ossos): formado pela caixa craniana (ossos do crânio e da face), ossículos da audição, osso hioide, coluna vertebral e caixa torácica;
  • esqueleto apendicular (126 ossos): compreende a cintura escapular (formada pelas escápulas e clavículas), a cintura pélvica (formada pelos ossos da bacia) e o ossos dos membros (superiores e inferiores).

 

 

Esqueleto axial

 

 

O esqueleto axial é o esqueleto estrutural principal ou o núcleo do corpo, e ajuda a proteger e dar apoio as órgãos internos, além de também participar de funções vitais, como a respiração.

 

Crânio

 

Ossos do crânio.

O crânio é o arcabouço ósseo da cabeça e contém 22 ossos, sem contar os ossículos das orelhas médias (martelo, bigorna e estribo, considerado o menor osso do corpo humano). 

O crânio repousa na extremidade superior da coluna vertebral e inclui dois conjuntos de ossos: os ossos do crânio (ou neurocrânio) e os ossos da face (ou viscerocrânio). 

 

Ossos do crânio.
Fonte: MARTINI, F.H.; TIMMONS, M.J.; TALLITSCH, R.B. Anatomia Humana. 6ª Ed. Porto Alegre, Artmed, 2009.

 

 

Os ossos do crânio (neurocrânio) formam a cavidade do crânio, que envolve e protege o encéfalo. Os oito ossos do crânio são:

  • 1 frontal,
  • 2 parietais,
  • 2 temporais,
  • 1 occipital,
  • 1 esfenoide,
  • 1 etmoide.

 

Além de proteger o encéfalo, os ossos do crânio possuem outras funções. As faces internas dos ossos se fixam nas meninges que estabilizam as posições do encéfalo, vasos sanguíneos e nervos, enquanto as faces externas fornecem grandes áreas de fixação para os músculos que movimentam várias partes da cabeça. Os ossos também fornecem fixação para alguns músculos ativos na produção das expressões faciais. 

Ossos da face.
Fonte: MARTINI, F.H.; TIMMONS, M.J.; TALLITSCH, R.B. Anatomia Humana. 6ª Ed. Porto Alegre, Artmed, 2009.

 

A face (viscerocrânio) é composta por 14 ossos: 

  • 2 ossos nasais,
  • 2 maxilas,
  • 2 zigomáticos,
  • 1 mandíbula,
  • 2 lacrimais,
  • 2 palatinos,
  • 2 conchas nasais inferiores,
  • 1 vômer.

 

 

Além de formar o arcabouço da face, os ossos da face protegem e fornecem suporte às entradas para os sistemas respiratório e digestório

Com exceção dos ossículos da audição, a mandíbula é o único osso do crânio que possui uma grande amplitude de movimento. A maioria dos ossos do crânio é mantida junta por suturas, articulações que fixam os ossos e são especialmente perceptíveis na face externa do crânio.

 

Suturas (imóvel) e mandíbula (móvel)

OBS.:

No osso esfenoide existe uma depressão denominada de sela turca ou sela túrcica, onde se encontra a glândula hipófise, no centro geométrico do crânio. 

Fontanela ou moleira é o nome dado às regiões da cabeça da criança que permitem que os ossos do crânio se movimentem e, com isso, a cabeça do bebê passa de maneira mais fácil pelo canal do parto. Existem duas fontanelas simples que estão localizadas na região central do crânio (anterior e posterior), e outros dois pares de fontanelas localizados lateralmente no crânio (lateral anterior e lateral posterior). Até o segundo ano de idade, as fontanelas se fecham, pois os espaços intermediários ossificam-se e tornam-se as suturas visíveis no neurocrânio.


 

Além de formar uma grande cavidade craniana que aloja o encéfalo, o crânio também forma diversas cavidades menores, incluindo a cavidade nasal e as órbitas (cavidades oculares) que se abrem para o exterior. Determinados ossos do crânio também contêm cavidades, chamadas seios paranasais, que são revestidas com túnica mucosa e se abrem na cavidade nasal. No interior do crânio também se encontram pequenas cavidades das orelhas média e interna, que alojam as estruturas atuantes no equilíbrio e na audição. O crânio possui numerosos orifícios através dos quais passam os nervos e vasos sanguíneos.

Juntos, os ossos do crânio e da face protegem e suportam os delicados órgãos dos sentidos especiais da gustação, olfação, visão, audição e equilíbrio. Os ossículos da audição, situados na orelha média, ajudam a amplificar as ondas sonoras, tornando possível a audição. A orelha interna contém estruturas sensoriais importantes para a audição e outras que monitoram a posição e o movimento da cabeça, fatores importantes na sensação de equilíbrio.

 

Osso hioide

 

Osso hioide.
Adaptado de: TORTORA, G.J.; NIELSEN, M.T. Princípios de anatomia humana. 12ª ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2013.

O osso hioide (em forma de U) é um componente único do esqueleto axial porque não se articula com outro osso, estando suspenso por ligamentos e músculos. 

Localizado entre a mandíbula e a laringe, o osso hioide suporta a língua, fornecendo locais de fixação para alguns músculos da língua e para músculos do pescoço e da faringe

 

Coluna vertebral

 

A coluna vertebral é composta por uma série de ossos chamados vértebras. Consiste em osso e tecido conjuntivo que circunda e protege a medula espinhal, suporta a cabeça e atua como um ponto de fixação para as costelas, ossos da cintura escapular (cíngulo do membro superior) e do quadril (cintura pélvica ou cíngulo do membro inferior) e músculos do dorso e dos membros superiores. Atua como uma haste flexível e resistente, com elementos que conseguem se mover para frente, para trás e para os lados e que podem girar. 

Vértebra.
Adaptado de: MARTINI, F.H.; TIMMONS, M.J.; TALLITSCH, R.B. Anatomia Humana. 6ª Ed. Porto Alegre, Artmed, 2009.

 

Coluna vertebral.

O número total de vértebras durante o início do desenvolvimento é de 33. Depois, diversas vértebras nas regiões sacral e coccígea se fundem. Como consequência, a coluna vertebral do adulto é composta tipicamente por 26 vértebras, assim distribuídas:

  • 7 vértebras cervicais na região cervical (região do pescoço);
  • 12 vértebras torácicas (posteriores à cavidade torácica);
  • 5 vértebras lombares (na região lombar);
  • 1 sacro (composto por cinco vértebras sacrais fundidas);
  • 1 cóccix (composto por quatro vértebras coccígeas fundidas).

 

As vértebras cervicais, torácicas e lombares são móveis, mas o sacro e o cóccix são fixos. 
 

Caixa torácica

 

O esqueleto do tórax (caixa torácica) é um arcabouço ósseo constituído pelo esterno, pelas costelas e suas cartilagens costais e pelas vértebras torácicas (onde as costelas se articulam posteriormente). 

 

Caixa torácica.
Adaptado de: TORTORA, G.J.; NIELSEN, M.T. Princípios de anatomia humana. 12ª ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2013.

 

A caixa torácica envolve e protege os órgãos nas cavidades torácica (coração, pulmões) e abdominal superior (estômago, pâncreas, fígadorins e baço), fornece suporte para os membros superiores e participa na respiração

Várias estruturas também passam entre a cavidade torácica e o pescoço pela abertura superior do tórax. Entre essas estruturas estão a traqueia, o esôfago, nervos e vasos sanguíneos que irrigam e drenam a cabeça e o pescoço e os membros superiores. 

 

Esterno

 

Esterno.
Adaptado de: TORTORA, G.J.; NIELSEN, M.T. Princípios de anatomia humana. 12ª ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2013.

O esterno é um osso estreito e plano, localizado no centro da parede torácica anterior, com aproximadamente 15 cm de comprimento. É composto de três partes:

  • parte superior: manúbrio, que possui uma depressão na sua face superior, a incisura jugular;
  • parte média (maior): corpo, que se se forma a partir da fusão de uma série de segmentos menores;
  • parte inferior menor: processo xifoide.

 

Os segmentos do corpo do esterno se fundem tipicamente até os 25 anos de idade e os pontos de fusão são marcados pelas cristas transversas. A junção do manúbrio com o corpo forma o ângulo do esterno. Lateralmente à incisura jugular encontram-se as incisuras claviculares, que se articulam com as extremidades mediais das clavículas para formar as articulações esternoclaviculares. O manúbrio também se articula com as cartilagens costais do 1º par de costelas e parte do 2º par para formar as articulações esternocostais. 

O corpo do esterno se articula direta ou indiretamente com parte da cartilagem costal do 2º par de costelas e com as cartilagens costais do 3º ao 10º par de costelas. Nenhuma costela está fixada ao processo xifoide, mas ele fornece fixação para alguns músculos abdominais. 

 

Costelas

 

Doze pares de costelas, numeradas de I a XII, de cima para baixo, fornecem suporte estrutural para os lados da cavidade torácica. As costelas aumentam de comprimento a partir da primeira até a sétima e, em seguida, diminuem de comprimento até a costela XII. Cada uma se articula posteriormente com sua vértebra torácica correspondente. 

Do 1º até o 7º par, todas as costela têm uma fixação anterior direta com o esterno por meio de uma faixa de cartilagem hialina chamada cartilagem costal. As cartilagens costais contribuem para a elasticidade da caixa torácica, impedindo que golpes variados no tórax fraturem o esterno e/ou as costelas. As costelas que possuem cartilagens costais e se fixam diretamente ao esterno são chamadas de costelas verdadeiras. Os demais pares restantes de costelas são chamados de costelas falsas, porque suas cartilagens costais se fixam indiretamente ao esterno (8º ao 10º pares) ou nem o fazem (11º e 12º pares). As cartilagens do 8º, 9º e 10° pares de costelas se fixam umas às outras e, em seguida, às cartilagens do 7º par de costelas. As costelas XI e XII são costelas falsas, chamadas de costelas flutuantes, porque suas extremidades anteriores não se fixam ao esterno (se fixam apenas posteriormente às vértebras torácicas).

Costelas.
Costela: estrutura.

 

Cada costela possui uma cabeça, um colo e um corpo. A cabeça é uma projeção na extremidade posterior da costela, contendo um par de faces articulares que, juntamente com a face articular do tubérculo se articulam com uma vértebra torácica correspondente. A inclinação, ou ângulo da costela, indica a localização na qual o corpo da costela inicia sua curvatura em direção ao esterno. 

A superfície externa é convexa e permite inserção de músculos da clavícula e escápula e do tronco. Os músculos intercostais que movimentam as costelas estão inseridos nas margens superior e inferior.

 

 

Esqueleto apendicular

 

 

Enquanto o esqueleto axial protege e dá apoio aos órgãos internos, o esqueleto apendicular é o responsável pela mobilidade, mudança de posição no espaço e controle do ambiente (sua função básica é o movimento). Nosso esqueleto apendicular nos ajuda a mover de um local a outro (locomoção) e a ter controle do nosso ambiente, nos tornando capazes de realizar os movimentos típicos de nosso estilo de vida espontâneo e manipulativo como ficar em pé, caminhar, escrever, comer, vestir, cumprimentar, abraçar alguém, virar as páginas de um livro, fazer comida, arrumar a casa, dançar ou fazer alguma atividade física etc. Cada vez que damos um passo, arremessamos uma bola, ou levamos uma bala até a boca, por exemplo, estamos fazendo uso do nosso esqueleto apendicular.

O esqueleto apendicular, com 126 ossos, inclui os ossos dos membros superiores e inferiores e os elementos de apoio, denominados cíngulos (cinturas escapular e pélvica), que ligam os membros ao esqueleto axial. O cíngulo do membro superior (ou cintura escapular) liga os membros superiores ao tronco. O cíngulo do membro inferior (ou cintura pélvica) é mais resistente e está ligado aos membros inferiores. 

 

Cíngulos.
Adaptado de: TORTORA, G.J.; NIELSEN, M.T. Princípios de anatomia humana. 12ª ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2013.

 

Embora os ossos dos membros superiores e inferiores sejam diferentes em suas funções e mobilidade, eles têm a mesma estrutura fundamental: cada membro é composto por três segmentos principais conectados por articulações móveis.

 

Membro superior

 

Ossos do membro superior (vista anterior).
Esqueleto apendicular superior.

Cada esqueleto do membro superior consiste em 32 ossos que formam duas regiões distintas: 

  1. a parte livre dos membros superiores,
  2. o cíngulo do membro superior (cintura escapular): une os ossos da parte livre dos membros superiores ao esqueleto axial.

 

Cada parte livre do membro superior possui 30 ossos:

  • o braço (úmero); 
  • o antebraço (rádio e ulna); 
  • a mão: 8 ossos carpais no carpo, 5 ossos metacarpais no metacarpo e 14 falanges nos dedos da mão.

 

O osso do braço, o úmero, é o maior osso do membro superior e articula-se no cotovelo com os ossos do antebraço: rádio e ulna, os quais, por sua vez, articulam-se entre si nas regiões proximal e distal. O esqueleto da mão inclui os ossos do carpo (punho); os ossos do metacarpo (palma); e as falanges (ossos dos dedos). 

 

Ossos da mão.
Figura: Ossos da mão. Fonte: MARIEB, E. N.; HOEHN, K. Anatomia e fisiologia. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.

 

Cada um dos dois cíngulos dos membros superiores é composto por uma clavícula (anteriormente) e uma escápula (posteriormente). A clavícula é o osso anterior e a escápula é o posterior. Os cíngulos dos membros superiores não se articulam com a coluna vertebral e são mantidos na posição e suportados por um grupo de músculos grandes, que se estendem da coluna vertebral e de caixa torácica até a escápula. 

 

Membro inferior

 

Ossos do membro inferior (vista anterior).

Cada esqueleto do membro inferior é composto por 31 ossos que formam duas regiões distintas: 

  1. a parte livre do membro inferior,
  2. o cíngulo do membro inferior (cintura pélvica).

 

Cada parte livre do membro inferior (extremidade) possui 30 ossos em quatro locais: 

  • o fêmur (na coxa); 
  • a patela (ou rótula, no joelho); 
  • a tíbia e a fíbula (na perna);
  • o pé: 7 ossos tarsais no tarso (tornozelo), 5 ossos no metatarso (planta do pé) e 14 falanges nos dedos do pé.

 

O osso da coxa, o fêmur, é o mais longo, mais pesado e mais resistente osso no corpo. Sua extremidade proximal se articula com o acetábulo do osso do quadril, enquanto sua extremidade distal se articula no joelho com a tíbia e a patela

A patela é um pequeno osso triangular localizado anteriormente à articulação do joelho. É um osso sesamoide que se desenvolve no tendão do músculo quadríceps femoral. As funções da patela são aumentar a ação de alavanca (força mecânica) do tendão do músculo quadríceps femoral para manter a posição do tendão quando o joelho é fletido e proteger a articulação do joelho.

A tíbia, localizada medialmente, é o segundo osso mais longo do corpo (ultrapassada em comprimento apenas pelo fêmur) e responsável pela sustentação do peso. A tíbia se articula na sua extremidade proximal com o fêmur e com a fíbula, e na sua extremidade distal com a fíbula e com o tálus do tarso. A fíbula é paralela e lateral à tíbia, mas é consideravelmente menor. É um osso semelhante a uma tala, ligeiramente expandido em ambas as extremidades, sendo a contraparte evolutiva da ulna (na parte livre do membro superior). Ao contrário da tíbia, a fíbula não se articula com o fêmur e não suporta peso, mas ajuda a estabilizar a articulação do tornozelo (articulação talocrural). A tíbia e a fíbula, assim como a ulna e o rádio, estão unidas por uma membrana interóssea. 

O esqueleto do consiste nos ossos tarsais (proximais), nos ossos metatarsais (intermediários) e nas falanges (distais). O tarso (tornozelo) é a região proximal do pé e consiste em sete ossos tarsais. Os ossos tarsais têm um tamanho muito maior do que os pequenos ossos carpais, com dois dos ossos mais proximais — tálus e calcâneo. O calcâneo é o maior e mais resistente osso do tarso. O tálus, o osso tarsal mais superior e é o único osso do pé que se articula com a fíbula e a tíbia. 

 

Ossos do pé.
Figura: Ossos do pé. Fonte: TORTORA, G.J.; NIELSEN, M.T. Princípios de anatomia humana. 12ª ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2013.

 

O cíngulo do membro inferior consiste em dois ossos do quadril, também chamados de ossos coxais ou pélvicos. Os ossos do quadril se unem anteriormente em uma articulação, chamada sínfise púbica. Unem-se posteriormente com o sacro nas articulações sacroilíacas. O anel completo, composto dos ossos do quadril, sínfise púbica e sacro, forma uma estrutura caliciforme, chamada pelve óssea ou cintura pélvica

 


OBS.:

Cada um dos dois ossos do quadril de um recém-nascido consiste em três ossos separados por cartilagem: um ílio  superior, um púbis inferior e anterior e um ísquio inferior e  posterior. Aos 23 anos de idade, os três ossos separados se  fundem.


 

 

Cíngulo do membro inferior.
Figura: Cíngulo do membro inferior. (a) Osso do quadril direito: as linhas de fusão do ílio, ísquio e púbis representadas não são sempre visíveis no adulto. (b) Vista anterossuperior do cíngulo do membro inferior. O acetábulo é o encaixe para a cabeça do fêmur, onde as três partes do osso do quadril convergem e ossificam. Adaptado de: TORTORA, G.J.; NIELSEN, M.T. Princípios de anatomia humana. 12ª ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2013.

 

Funcionalmente, a pelve fornece um suporte estável e resistente para a coluna vertebral e órgãos da parte inferior do abdome e pélvicos. O cíngulo do membro inferior da pelve óssea também une os ossos da parte livre dos membros inferiores ao esqueleto axial, transferindo forças provenientes dos membros inferiores para movimentar toda a massa do corpo durante a locomoção.

 

 

Esqueleto – Diferenças entre os gêneros 

 

 

Supondo-se que o homem e a mulher sejam comparáveis em idade e estatura, geralmente os ossos do homem são maiores e mais pesados do que os da mulher e têm relevos ósseos mais desenvolvidos. 

 

esqueleto diferenças entre sexos.

 

As diferenças relacionadas nas características dos ossos relacionadas aos gêneros são facilmente perceptíveis quando se comparam as pelves masculina e feminina adultas. Tais diferenças estruturais nas pelves são em sua maioria adaptações às exigências da gravidez e do parto. A pelve feminina é mais larga e mais rasa do que a masculina. Consequentemente, há mais espaço na pelve menor feminina, especialmente na abertura superior da pelve, que acomoda a passagem da cabeça do bebê no nascimento.

 

Pelves masculina e feminina.

 

Além das diferenças apresentadas, o sacro na mulher é mais curto, mais largo e mais curvo entre as vértebras S2 e S3 do que o sacro no homem.

 

 

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